As autoridades sul-coreanas alertaram, esta segunda-feira, que haverá consequências se drones norte-coreanos invadirem o seu território, afirmando que serão tomadas as "medidas adequadas" se necessário, incluindo meios militares.
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Numa conferência de imprensa, Lee Sung Joon, diretor do Gabinete de Relações Públicas do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, indicou que "em caso de infiltração, haverá uma resposta contundente para proteger a segurança e as propriedades dos sul-coreanos".
O responsável de Seul respondia deste modo às palavras de Kim Yo Jong, vice-diretor do departamento do Comité Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que acusou a Coreia do Sul de ser um "rival desonesto com o mau hábito de desafiar" o regime de Pyongyang.
"Gostaria de ver como a matilha de cães selvagens de Seul ladraria e espumaria se lançássemos drones com folhetos", ameaçou Kim.
O diretor do Estado-Maior sul-coreano recordou que no dia 24 de outubro o vizinho do norte enviou um balão cheio de panfletos a criticar tanto o Presidente do país, Yoon Suk Yeol, como a sua mulher, Kim Keon Hee, segundo informações da agência de notícias Yonhap.
A Coreia do Sul avisou que, se os balões "ameaçarem a vida e a propriedade privada, deverão ser tomadas medidas por meios militares", sem dar uma resposta definitiva sobre o assunto.