As autoridades policiais da Malásia visitaram a casa do comandante do voo MH370, Zaharie Ahamad Shah, de 53 anos, de onde trouxeram para investigações um simulador de voo construído por ele próprio.
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Os amigos de Zaharie descrevem-no como um fanático por tecnologias, que ocupava muito do seu tempo livre a entreter-se com as máquinas. Contudo, também destacam uma outra faceta da sua personalidade: era um ativista social e, esta semana, deveria participar num evento duma comunidade local, em Kuala Lumpur, de apoio a crianças carentes. "Quem o conhece sabe que suicídio não tem nada a ver com ele", referiu o amigo Peter Chong, assessor dum membro do Parlamento da Malásia.
Greg Feith, ex-investigador em segurança aeronáutica, comentou ao "Washington Post" que se tivesse com o caso entre mãos, iria querer saber se o comandante havia usado o simulador para fazer um voo semelhante ao que está agora a ser investigado. "Será que ele simulava voos para lugares onde normalmente não viajava?", questionou. Entre as autoridades e investigadores é ponto assente que o desvio de rota do avião foi da responsabilidade dos pilotos ou de alguém que, no cockpit, a tal os obrigou.