Os investigadores que examinaram o simulador de voo encontrado na casa do piloto da Malaysia Airlines, companhia cujo voo despareceu há duas semanas, não encontraram nenhuma pista suspeita, informaram fontes policiais.
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Desde que se soube da mudança de rota da aeronave e da interrupção dos sistemas de comunicação, o piloto Zaharie Ahmad Shah e o copiloto, Fariq Ab Hamid, tornaram-se suspeitos de um possível sequestro do avião que transportava 239 pessoas.
Depois de terem revistado a casa de ambos, as autoridades encontraram um simulador de voo na residência do piloto, de 53 anos e com mais de 30 de experiência, que o próprio criou e cuja existência revelou na Internet.
Mas os investigadores nada encontraram de suspeito no simulador de voo, embora ainda falte analisar um disco duro que as autoridades da Malásia enviaram para peritos do FBI, segundo o jornal "Malasya Times".
Este sábado, as autoridades australianas retomaram pelo terceiro dia consecutivo as operações de busca, no oceano Índico, do avião da Malaysia.
O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines que tinham como destino Pequim desapareceu dos radares, a 8 de março, cerca de 40 minutos depois de ter descolado de Kuala Lumpur.
A bordo estavam 239 pessoas, incluindo 153 chineses, 50 malaios (incluindo 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês e um taiwanês, além de dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados.