Um sismo de 7.1 na escala de Richter atingiu, esta sexta-feira (sábado de manhã pela hora local), o sul do Japão, tendo sido ativado o alerta de tsunami, que entretanto foi levantado.
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De acordo com as autoridades japonesas, o risco de tsunami já não existe, mas a agência meteorológica apelou para a vigilância da população, devido à frequência com que têm sido registados sismos fortes nas últimas 24 horas na região de Kumamoto.
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O tremor de terra, de magnitude 7,1 de acordo com a agência meteorológica japonesa e de 7,0 segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS) fez com que a ameaça de tsunami em parte da costa oeste da ilha de Kyushu durasse cerca de uma hora antes de ser levantado.
Este novo sismo, seguido de várias réplicas menos intensas, é o mais forte registado desde uma série de mais de 100 sismos que sacudiram a ilha de Kyushu, particularmente a cidade de Kumamoto, desde quinta-feira à noite.
O primeiro sismo, registado na noite de quinta-feira, teve uma magnitude de 6,5 e foi seguido de outro de magnitude 6,4. Os dois abalos provocaram a morte de nove pessoas e cerca de 900 feridos, 50 com gravidade.
Localizado na junção de quatro placas tectónicas, o Japão sofre a cada ano cerca de 20% dos terramotos mais fortes registados no mundo.