Um sismo com magnitude de 7,1 na escala de Richter voltou a abalar o México esta terça-feira, depois de, a 7 de setembro, um terramoto ter matado quase cem pessoas.
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Segundo o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, o abalo de 7,1 na escala de Richter localizou-se na região de Puebla, pelas 13.14 horas locais (19.14 horas em Portugal continental), com epicentro a 12 quilómetros a sudeste de Axochiapan, no estado central de Morelos, a uma profundidade de 57 quilómetros.
Segundo as autoridades, mais de 220 pessoas morreram.
O diretor dos serviços de emergência disse à agência Reuters que o aeroporto da capital suspendeu os voos e que a bolsa de valores também deixou de operar.
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Segundo disse ao JN o português Paulo Pereira, residente no México, as comunicações estão limitadas. Não há luz nem telefone na cidade. A Internet que há é escassa mas serviu para desabafar. Contou que está "muito assustado" e que o medo não diminui com o aumento da ocorrência sismos.
"Vai ser caótico", garantiu, explicando que "vários edifícios (entre eles, o do aeroporto) ficaram danificados e muitas escolas estão derrubadas".
Paulo, funcionário da área da Construção Civil, estava a trabalhar na altura do primeiro abalo, quando material de construção com 60 toneladas caiu de um viaduto em obras.
O coordenador da proteção civil do México, Luis Felipe Puente, escreveu na rede social Twitter que milhares de pessoas fugiram de edifícios de escritórios ao longo da avenida central Reforma à medida que os alarmes disparavam e o trânsito parou junto ao monumento do Anjo da Independência.
O abalo provocou danos graves em edifícios que ficaram com as fachadas destruídas e as ruas preenchidas com destroços.
Nas redes sociais, estão a ser partilhadas imagens onde se vêm as consequências imediatas do abalo e o aparato nas ruas.
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