
O Estado Novo mobilizou milhares de combatentes para o continente africano
Foto Arquivo DN
Historiadora e socióloga consideram que ainda há um longo caminho a percorrer no reconhecimento dos desafios cravados pelo domínio colonial.
“Provavelmente não havia 25 de Abril sem guerra colonial”, recorda Irene F. Pimentel, investigadora do Instituto de História Contemporânea. Foram necessários 13 anos de conflito – durante o qual as populações locais foram sujeitas a um poder perpetrado a partir daquela que era considerada a potência – para que se desse início ao processo de libertação dos territórios. Volvidos 50 anos, os traumas cravados pelo domínio político, económico e social persistem, salientam ao JN uma historiadora e uma socióloga. Embora concordem que está ser feito um caminho de reconhecimento pelo passado colonialista, as investigadoras apelam por estratégias que façam emergir a memória histórica e eduquem as novas gerações.
