
Explosão causou também 15 feridos
Foto: Rajat Gupta / EPA
O número de mortos na explosão de um veículo perto do Forte Vermelho, na capital indiana, subiu para 13, dois dias após o incidente, que o Governo atribuiu a "conspiradores" que "não ficarão impunes".
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Descrita pelas autoridades como de alta intensidade, a explosão ocorreu na segunda-feira por volta das 19 horas locais (13.30 em Portugal continental), quando um carro que circulava lentamente parou num semáforo na zona histórica da capital, Nova Deli, onde todos os anos se realiza o discurso do primeiro-ministro por ocasião das celebrações do Dia da Independência.
A Agência Nacional de Investigação (NIA), a principal agência antiterrorismo do país, assumiu esta quarta-feira o caso.
O ministro do Interior, Amit Shah, disse que "todas as hipóteses estão em aberto" e o acontecimento está a ser analisado "de todos os ângulos".
A explosão causou ainda 15 feridos, que esta quarta-feira receberam a visita do primeiro-ministro, Narendra Modi.
As autoridades acreditam que a explosão ocorreu mais cedo do que o previsto e que no momento da deflagração havia apenas um ocupante no carro, de acordo com informações recolhidas pelo jornal The Hindu, citado pela agência de notícias Europa Press.
Até agora, as forças de segurança não conseguiram discernir as causas da nesta zona histórica da cidade,
Foi o incidente de segurança mais significativo desde meados de abril, quando 26 civis - a maioria hindus - foram mortos num ataque em Pahalgam, na Caxemira indiana, que levou a confrontos com o Paquistão.
O primeiro-ministro indiano disse na terça-feira que os "conspiradores" por trás da explosão "não ficarão impunes", antes de prometer que "todos" serão levados à justiça.
As autoridades decretaram estado de alerta máximo em Nova Deli, uma medida que tem sido seguida por outros territórios vizinhos da capital, como o estado de Uttar Pradesh, onde a segurança foi reforçada em áreas sensíveis, como espaços religiosos lotados.
