A Starbucks anunciou, no domingo, que vai contratar cerca de 10 mil refugiados, durante os próximos cinco anos, como resposta à suspensão de entrada de refugiados sírios nos EUA, imposta por Donald Trump.
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O principal responsável da empresa norte-americana especializada em produtos de café, Howard Schultz, escreveu uma carta aos seus trabalhadores, onde explica que a contratação se vai aplicar em lojas de todo o mundo, mas com especial incidência nos EUA.
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Recorde-se que na sexta-feira, a Casa Branca anunciou ter proibido durante três meses a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos: Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. As exceções são os cidadãos com vistos diplomáticos e oficiais e os que trabalham para instituições internacionais.
Esta política de contratações vai focar-se -se nos "imigrantes que tenham servido as tropas americanas como interpretes ou pessoal de apoio".
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Schultz, que apoiou publicamente a candidata derrotada Hillary Clinton, criticou as políticas de Donald Trump na relação com o México e nos cortes previstos para o plano de saúde Obamacare.
Na carta, explicou que desenvolverá ações de apoio aos produtores de café no México e que vai disponibilizar um plano de saúde aos trabalhadores, se o fim do Obamacare se concretizar.