Um ataque militar pelo controlo do principal campo petrolífero sudanês em Heglig matou cerca de 1200 tropas sul-sudanesas, anunciou o comandante das forças armadas do regime de Cartum.
Corpo do artigo
"O número de mortos de militares sul-sudaneses é de 1200", disse Kamal Marouf, citado pela agência France Presse, num discurso dirigido a dois mil soldados presentes na cidade, da qual as tropas sul-sudanesas disseram ter retirado durante o fim de semana.
As forças armadas do Sudão não adiantaram, no entanto, quantos dos seus soldados morreram no decorrer desta operação.
Ao longo dos 10 dias de ocupação em Heglig, o exército do Sudão do Sul declarou que tinham morrido 19 dos seus soldados, enquanto 240 militares sudaneses tinham perdido a vida.
O regime de Cartum reclamou vitória sobre as forças do Sul, depois de uma ocupação do campo petrolífero durante um período que coincidiu com vários ataques aéreos ao território do Sudão do Sul.
Já esta segunda-feira, de acordo com a France Presse, dois aviões sudaneses bombardearam Bentiu, capital do estado petrolífero sul-sudanês da Unidade, que faz fronteira com o Sudão.
Fortes explosões abalaram a região, devido às várias bombas largadas perto de uma ponte estratégica e de um mercado.
Pelo menos uma criança morreu, carbonizada, na sequência deste ataque e outros três civis terão ficado feridos. "Vamos enviar uma equipa para verificar quantas pessoas morreram nestes bombardeamentos", declarou Mac Paul, diretor adjunto dos serviços de inteligência sul-sudaneses, citado pela France Presse.