A Suíça anunciou esta quinta-feira que começará, a 27 deste mês, a abrandar as medidas de restrição ao confinamento de forma "lenta" e "progressiva", devido à desaceleração de novos casos da Covid-19 no país, que provocou quase mil mortes.
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Segundo a presidente suíça, Simonetta Sommaruga, que falava aos jornalistas em Genebra após uma reunião com o Conselho Federal, de que saiu um comunicado, as atividades laborais dos cabeleireiros, floristas, fisioterapeutas e médicos, bem como a reabertura das creches e ainda os jardins serão os primeiros a beneficiar com a medida.
As escolas, outros estabelecimentos comerciais e os mercados poderão regressar à atividade a partir de 11 de maio. A partir de 8 de junho, os estabelecimentos de formação profissional, escolas secundárias, universidades, museus, bibliotecas e jardins zoológicos deverão estar autorizados a abrir as portas.
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"Pudemos assistir a um abrandamento das contaminações e os hospitais já não estão sobrecarregados. Isso é uma boa notícia. Agora podemos começar a prever o abrandamento de certas restrições", sublinhou Simonetta Sommaruga.
A primeira fase, a partir de 27 de abril, segundo a presidente suíça, tem em conta o facto de serem atividades que implicam "poucos contactos diretos, que não provocam fluxos maiores de pessoas e em que é fácil pôr em prática os planos de proteção.
Os gabinetes médicos poderão propor a realização de consultas ou atos não urgentes e as pessoas exteriores à família próxima de um defunto poderão de novo assistir aos funerais.
As recomendações estritas de distanciamento físico continuarão, porém, em vigor, e as grandes manifestações públicas permanecerão interditas até nova ordem.
"Queremos evitar uma recidiva" da pandemia, justificou Simonetta Sommaruga.
A Suíça, até hoje, contabilizou mais de 26.500 casos ligados ao novo coronavírus, de que resultaram mais de mil óbitos, depois de ter registado o primeiro caso a 24 de fevereiro, no cantão de Tessin, fronteiro a Itália.