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Uma polémica sobre o desaparecimento de uma famosa onda artificial para surf no rio Isar, em Munique, intensificou-se, este domingo, quando as autoridades removeram uma viga instalada durante o Natal para recriar a atração.
A onda de Eisbach, num braço do rio Isar, era um ponto turístico da cidade bávara desde a década de 1980, mas desapareceu em outubro após os trabalhos anuais de limpeza do leito do rio. Os ativistas tinham colocado uma viga na água no início do dia 25 de dezembro para recriar parcialmente a onda, segundo relatos dos meios de comunicação alemães, e penduraram uma faixa acima da água com as palavras "Feliz Natal". Porém, um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Munique disse à AFP que a "instalação foi removida" no domingo a pedido das autoridades municipais.
Os ativistas fizeram várias tentativas para reinstalar a onda no parque Englischer Garten, na cidade, desde outubro, mas todas foram frustradas. A associação local de surfistas, IGSM, publicou, na quinta-feira, um comunicado, a informar que tinha abandonado a campanha para salvar a onda, acusando as autoridades municipais de protelar.
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A onda de Eisbach era considerada a maior e mais consistente onda fluvial no coração de uma grande cidade e tinha-se tornado uma atração turística na capital da Baviera. Franz Fasel, presidente da IGSM, disse à AFP em julho que entre três mil e cinco mil surfistas locais a utilizavam.
O acesso à onda foi suspenso durante vários meses no início do ano após a morte de uma mulher de 33 anos de Munique, que ficou presa debaixo de água enquanto surfava à noite.