O homem de 39 anos suspeito de ter atacado na sexta-feira a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, não a terá agido por motivações políticas e fica em prisão preventiva até dia 20 de junho.
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"A nossa tese de investigação é que o incidente não tem motivações políticas", indicou a polícia na rede social X, após o suspeito ter sido ouvido por um juiz que decidiu colocá-lo em prisão preventiva até dia 20 de junho.
Mette Frederiksen ficou "abalada" e cancelou a sua agenda para este sábado, depois de a agressão ter provocado "uma ligeira entorse cervical", indicou o seu gabinete. A primeira-ministra de 46 anos fez um exame no hospital, segundo um comunicado citado pela agência France-Press.
Por sua vez, o suspeito de 39 anos resmungava e parecia ausente no momento da sua detenção, disse a acusação durante a audiência, segundo os media dinamarqueses. Parecia estar embriagado, segundo um relatório médico citado pelo procurador. O homem terá agredido com um soco no braço a primeira-ministra.
A agressão ocorreu numa praça do centro de Copenhaga e duas testemunhas disseram ao diário dinamarquês BT que viram Mette Frederiksen chegar e um homem que vinha na direção oposta a empurrá-la com força no ombro, o que a fez cambalear, mas sem cair.