O presidente do Tajiquistão, Imomali Rajmon, proibiu os menores de rezarem em mesquitas, igrejas ou em outros locais religiosos. O objectivo é acabar com o fundamentalismo religioso que se estende a todo o país.
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Para sustentar a proibição, que apenas não abrange os jovens menores de 18 anos que estudam em colégios religiosos, o presidente recorreu à lei da "responsabilidade paterna", avança o "El Mundo".
A lei agora aprovada, também impede que os menores de 20 anos façam tatuagens, frequentem discotecas, e vejam filmes ou livros que "difundam pornografia, violência, extremismo e terrorismo".
A medida surge poucos dias depois do início do Ramadão e afecta consideravelmente a população muçulmana, que no Tajiquistão atinge os 98%.
O presidente Imomali Rajmon já levou a cabo, anteriormente, uma campanha contra as vestes islâmicas e, em 2010, prendeu mais de 158 pessoas acusadas de "extremismo religioso".