Democratas querem artista na campanha. Republicanos espalham teorias da conspiração sobre a estrela pop.
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Pode a estrela pop mais influente do Mundo ter um papel crucial na eleição mais importante do ano? A resposta é sim, reconhecem ao JN especialistas em comunicação e política. Num país polarizado, a figura de Taylor Swift - que conta com 280 milhões de seguidores só no Instagram - destaca-se como uma relevante peça de tabuleiro na corrida à Casa Branca. A eleita pela revista Time como a personalidade do ano de 2023 é apontada na lista de desejos da campanha de Joe Biden para tentar influenciar os votos dos mais jovens, revela o jornal “The New York Times”. Aos olhos de Donald Trump, o uso do nome da compositora de 34 anos também poderá ser um trunfo, ainda que em moldes diferentes.
“Usar artistas para influenciar questões políticas não é um fenómeno novo”, explica Sergio Denicoli, especialista em Comunicação Digital do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. O investigador considera que, neste caso em particular, a popularidade de Taylor Swift - cuja digressão está a ter um impacto evidente na economia dos EUA - tem potencial para ser instrumentalizada pelos dois presumíveis candidatos de forma distinta.