Vários milhares de sul-coreanos estão, este domingo, sob temperaturas negativas, a manifestar-se contra o presidente Yoon Suk Yeol, suspenso de funções em dezembro, perto da residência presidencial em Seul, Coreia do Sul. Nos últimos dias, a população tem-se dividido em protestos pró e contra o chefe de Estado.
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Um tribunal da capital emitiu, no último dia de 2024, um mandado para deter Yoon pela tentativa de imposição da lei marcial no país, mas, na segunda-feira, 3 de janeiro, a guarda presidencial e as tropas militares impediram as autoridades de deter o presidente destituído.
“Considerou-se que era praticamente impossível executar o mandado de detenção devido ao impasse em curso”, declarou, em comunicado, o Gabinete de Investigação da Corrupção de Altos Funcionários (CIO, na sigla em inglês), que já tinha dado conhecimento do início da execução da detenção, mas cujos agentes foram bloqueados dentro da residência presidencial, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.