Uma tempestade tropical a ganhar força nas Caraíbas é a última má notícia para as equipas da BP que tentam travar e limpar o derrame de petróleo no Golfo, num esforço infrutífero há mais de dois meses.
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A primeira tempestade tropical da temporada de furacões no Atlântico, denominada Alex, formou-se hoje, sábado, na costa Oeste do Caribe, e dirige-se para a cidade de Belice e para a península mexicana de Yucatan, anunciou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
A tempestade potencialmente perigosa poderá complicar os esforços para controlar a maré negra no Golfo do México, afirmou hoje, sábado, o Governo americano.
As primeiras notícias que deram conta do fenómeno referiam que a tempestade não estava na rota do derrame, mas que a situação pode mudar.
Ainda é cedo para saber as exactas consequências, segundo as cadeias de televisão.
A Alex, com ventos de 65 quilómetros por hora, desloca-se a uma velocidade de 13 quilómetros/hora em direcção a Oeste-Noroeste e poderia complicar os trabalhos para conter o derrame.
Segundo o Centro de Furacões, com base em Miami, a tempestade situava-se a 355 quilómetros a Leste de Belice, às 9 horas.
O alerta de tempestade tropical entrou em vigor na costa oriental de Belice, a península mexicana de Yucatan e nas ilhas costeiras das Honduras.
A península separa o mar das Caraíbas do Golfo do México.
O aviso está em vigor no México, do Norte de Chetumal a Cancun.
Com menor intensidade e mais tarde, a Alex também pode afectar a costa hondurenha, desde Limon até à fronteira com a Guatemala.
Após passar pelos países da América Central, a tempestade poderá dirigir-se para o Golfo do México.