A tensão, as chamas e o cheiro a queimado aumentaram, pelas 16.15 horas locais (15.15 em Portugal continental), na margem sul do rio Sena, em Paris, onde se mantém o "braço-de-ferro" entre manifestantes, com e sem "coletes amarelos", e a polícia local.
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Os agentes dispersaram as centenas de manifestantes da zona junto ao museu de Orsay, mas os "coletes amarelos", que têm exigido mudanças de políticas, deslocaram-se para a restante margem esquerda do rio Sena, como a Lusa tem acompanhado no local.
Ao longo da avenida Saint Germain, as chamas são visíveis, à medida que os manifestantes vão ateando fogos a caixotes do lixo e a veículos.
Apesar de o trânsito continuar a circular e as portas dos restaurantes e cafés permanecerem abertos, o ambiente vivido assemelha-se a uma "batalha campal", com muitos arremessos de gás lacrimogéneo, granadas de fumos e foguetes incendiários. Da parte da polícia, a resposta passou a ser dada por canhões de água.
Quem por ali passa, moradores ou turistas, tende a entrar, para se proteger, nos espaços comerciais, a quem foi pedido esse papel pelas autoridades parisienses.