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Um importante terminal petrolífero perto do porto de Novorossiisk, no sul da Rússia, interrompeu as suas atividades, esta manhã de sábado, depois de um ataque com drones navais ter danificado um dos seus três pontos de atracação, informou a operadora.
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"Na sequência de um ataque terrorista direcionado por barcos não tripulados, o ponto de atracação único n.º 2 sofreu danos significativos", afirmou num comunicado o Caspian Pipeline Consortium (CPC), que gere cerca de 1% do abastecimento mundial de petróleo.
"As operações de carregamento e outras foram interrompidas e os petroleiros foram desviados para fora das águas do CPC. Nenhum membro do pessoal ou subcontratado do CPC ficou ferido", acrescenta o comunicado.
A empresa indicou que "no momento da explosão, os sistemas de proteção contra avarias garantiram o encerramento das tubagens correspondentes. Preliminarmente, não houve derrame no Mar Negro".
No entanto, as autoridades estão a recolher amostras da água do mar na zona e a monitorizar a situação ecológica, indicou o consórcio.
Os restantes terminais da fábrica retomarão as suas operações "quando não houver ameaça de ataques com drones náuticos ou aéreos", acrescentou o Consórcio.
O consórcio reúne importantes empresas do Cazaquistão, Estados Unidos, Rússia e vários países europeus, pelo que acusou a Ucrânia de "atacar os interesses dos países participantes".
"Queremos sublinhar que se trata do terceiro ataque contra uma instituição exclusivamente civil e protegida pelo direito internacional. Anteriormente, foram atacadas a estação de bombagem Kropotkinskaya e os escritórios do COC em Novorossíisk", denunciou.
Em 2024, o oleoduto transportou mais de 63 milhões de toneladas de petróleo.
