As redes sociais reagiram rápido às notícias do tiroteio no semanário francês "Charlie Hebdo". No Twitter, o assunto já é o mais falado a nível mundial.
Corpo do artigo
A manhã desta quarta-feira está a ser pautada pelo tiroteio no semanário francês "Charlie Hebdo", que publicou, em 2011, um polémico cartoon satírico de Maomé.
As redes sociais, como já é habitual em situações de grande impacto a nível mundial, rapidamente foram inundadas de informação sobre o acontecimento e reações por parte dos internautas.
O Twitter é disso exemplo: no serviço de microblogging, o nome do semanário já lidera o top mundial de assuntos mais discutidos. A hashtag #CharlieHebdo acumulou, só nas últimas horas, mais de 329 mil twits. Por lá, muitos utilizadores partilham as informações que vão recebendo do que aconteceu e lamentam a morte das vítimas e a perda de figuras como Cabu (um dos cartunistas que faleceu).
Também há quem demonstre o seu apoio à publicação, criando obras satíricas ou partilhando os seus cartoons e capas favoritas, em jeito de homenagem e de defesa da liberdade de expressão. É o caso do jornal "Le Monde", que decidiu criar um pequeno cartoon para exprimir a sua "estupefação e indignação" perante o ataque, à semelhança do que foi feito por outros cartunistas (ver fotogaleria com os desenhos solidários com o "Charlie Hebdo" aqui).
Milhares de internautas decidiram mostrar a sua solidariedade utilizando a frase "Je Suis Charlie" (ou "Eu Sou Charlie"), que aparece em diversas imagens a negro, partilhadas na Internet.
Esta mensagem de apoio mundial também deu origem a outra hashtag, igualmente na liderança do top mundial do Twitter: #JeSuisCharlie ("Eu Sou Charlie") já reúne milhares de publicações internacionais e fomentou a criação de "cópias" em diversas línguas (como #YoSoyCharlie ou #IAmCharlie são disso exemplo).