"Tiroteio indiscriminado". União Europeia solidária com a Áustria após ataque em escola
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lamentou hoje haver escolas que se tornam lugar de violência, após o tiroteio num estabelecimento na Áustria em que morreram pelo menos dez pessoas, manifestando solidariedade com as vítimas.
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“É difícil de suportar quando as escolas se tornam locais de morte e violência”, escreveu a líder do executivo comunitário nas redes sociais, acrescentando que “as escolas são símbolos de juventude, esperança e futuro".
Também a líder do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, se manifestou “profundamente chocada com o terrível ataque numa escola em Graz, esta manhã”, acrescentando que “a Europa está ao lado da Áustria”.
Pelo menos dez pessoas, entre as quais sete alunos, um adulto e o suposto agressor, morreram hoje num tiroteio numa escola secundária em Graz, no sudeste da Áustria, confirmaram as autoridades locais, embora haja vários balanços de vítimas.
A polícia adiantou que há vários alunos e professores feridos.
"A situação é, neste momento, muito confusa. No entanto, poderá tratar-se de um caso de tiroteio indiscriminado", declarou à agência noticiosa Austria Presse Agentur (APA) uma fonte policial, enquanto alguns meios de comunicação indicam cinco mortos.
Um suspeito terá sido encontrado morto numa das casas de banho, segundo os primeiros indícios.
De acordo com a APA, o alegado autor do ataque, cuja identidade não foi revelada, ter-se-á matado.
Líderes austríacos chocados
O presidente e o chanceler da Áustria manifestaram-se chocados com o tiroteio.
O chanceler austríaco, Christian Stocker, que já está a caminho de Graz, tal com o respetivo ministro do Interior, Gerhard Karner, afirmou que o tiroteio “é uma tragédia nacional que choca profundamente todo o país”.
“Não há palavras para descrever a dor e o sofrimento que todos nós, toda a Áustria, sentimos agora", escreveu Stocker num comunicado publicado também no X.
Por seu lado, o presidente austríaco, Alexander Van der Bellen, referiu que “o horror [do incidente] não pode ser expresso em palavras”.
"Estes eram jovens que tinham a vida inteira pela frente. Um professor que os acompanhou na sua jornada", disse o chefe de Estado austríaco.