Dois agentes da Guardia Civil morreram após o barco-patrulha em que seguiam ter sido abalroado por uma lancha onde seguiam traficantes de drogas no porto de Barbate, em Cádis, adiantaram hoje à agência Efe fontes policiais.
Corpo do artigo
Um dos dois militares feridos está em estado grave, de acordo com fontes policiais citadas pela Efe, acrescentando que um outro foi considerado ferido leve.
Segundo fontes próximas da Guarda Civil, cerca de seis barcos de traficantes refugiaram-se no porto de Barbate devido à tempestade em plena luz do dia.
À noite, um barco patrulha do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas (GEAS) da Guarda Civil, com luzes indicativas e seis agentes a bordo, aproximou-se para identificá-los, momento em que uma das lanchas os atingiu, passando por cima.
As mesmas fontes detalharam que as vítimas mortais são um agente do GEAS e outro do Grupo de Ação Rápida (GAR).
A Polícia de Segurança Pública (PSP), Guarda Nacional Republicana (GNR), a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional endereçaram através das redes sociais as condolências e pesar à Guarda Civil espanhola e família e amigos dos dois militares que morreram durante a missão de serviço.
Fontes do Ministério do Interior confirmaram à Efe que o ministro Fernando Grande-Marlaska viajará amanhã para localidade de Cádis, na Andaluzia.
Fernando Grande-Marlaska esteve hoje em Algeciras, na mesma província, onde apresentou a prorrogação até 2025 do Plano Especial de Segurança do Campo de Gibraltar.
Desde o seu lançamento em 2018, este plano permitiu a intervenção de 1700 toneladas de drogas e mais de 97 milhões de euros em dinheiro de tráfico de drogas.
A Associação Única da Guarda Civil espanhola lamentou, através da sua conta na rede social X, o acidente. "Esperamos saber mais detalhes sobre o que aconteceu, exigimos uma investigação completa sobre estes eventos graves", sublinharam.