Lilie James, treinadora de polo aquático na escola de St Andrew’s em Sydney, na Austrália, foi encontrada morta, na quinta-feira, na casa de banho do estabelecimento escolar, com ferimentos graves na cabeça. O cadáver do principal suspeito do crime, o treinador de hóquei da escola, Paul Thijssen, já foi encontrado.
Corpo do artigo
O cadáver da treinadora de polo aquático, de apenas 22 anos, foi encontrado, na madrugada da passada quinta-feira, pela polícia local depois de uma chamada de emergência, de acordo com a BBC.
Os investigadores acreditam que Lilie James terá sido morta com um martelo, de acordo com fontes anónimas ouvidas pela imprensa australiana.
O principal suspeito do homicídio é o treinador de hóquei da escola, Paul Thijssen, captado pelas câmaras de vigilância a entrar na casa de banho do ginásio depois da vítima. O suspeito deu o alerta às autoridades quatro horas depois da morte e deu indicações sobre o local onde poderiam encontrar o cadáver.
Na sexta-feira, a polícia encontrou o corpo do jovem de 24 anos, na falésia de Vaucluse, a cerca de 11 quilómetros da escola. Paul Thijssen, de nacionalidade neerlandesa, terá tido um relacionamento com a vítima que terminou pouco antes do crime, segundo a imprensa local citada pela "Sky News".
A chamada de emergência foi feita a partir da zona da falésia e a polícia encontrou lá a arma do crime.
Este caso está a ser encarado como um crime de violência doméstica, o que, a confirmar-se, fará de Lilie James a 41ª mulher morta por violência doméstica na Austrália este ano.
"Não consigo perceber porque que isto aconteceu com ela"
A avó de Lilie James, em declarações a uma rádio local "2GB", afirmou que a neta era "gentil para toda a gente" e uma pessoa "leal", por isso, refere que não consegue perceber "como isto lhe aconteceu".
"Era cheia de vida. Nunca parou. Veio para a universidade, trabalhou quatro horas e meia por semana, foi treinadora de natação e de polo aquático", acrescentou a avó da vítima.
Escola reabriu esta segunda-feira
A escola de St Andrew’s reabriu, esta segunda-feira, depois da diretora da escola, Julie McGonigleter, ter feito uma declaração aos alunos em que salientou que Lilie"era cheia de vida, energia, entusiasmo e tinha um sentido natural de comunidade".
"Os horrores do diabo não definem nem vão definir a nossa comunidade", garantiu a diretora citada pela BBC.