Três crianças e a mãe morreram, na última noite, na sequência de um incêndio num edifício ocupado em Vigo, Espanha.
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O incêndio na rua Alfonso X, no bairro de As Travessas, causou a morte a a três crianças de 11, 12 e 14 anos e à mãe destas, com 30 anos, revela o jornal a Voz de Galicia. Uma outra criança irmãs das vítimas mortais sobreviveu ao sinistro. Polícia investiga possível mão criminosa na origem do fogo.
Segundo o 112 da Galiza, estão a trabalhar no local o Serviço de Urgências Sanitárias da Galiza-061, os Bombeiros de Vigo, a Polícia Nacional e a Polícia Local. Os psicólogos do Colégio Oficial de Psicologia da Galiza, especializados em emergências graves, também foram informados.
A conselheira responsável pela segurança, Patricia Rodríguez, lamentou as vítimas mortais e confirmou que se tratava de quatro "jovens", três dos quais menores. Relativamente ao quarto morto, referiu que os profissionais têm dúvidas de que, "devido à sua fisionomia", mas há a indicação de que será a mãe das três crianças.
Cerca de dez pessoas foram levadas para centros de saúde por inalação de fumo e outros ferimentos pessoais. O resto das pessoas afectadas pelo incêndio foram atendidas pelos serviços sociais e de emergência, que estão à procura de realojamento e receberão cuidados durante o dia.
Em declarações aos meios de comunicação social, explicou que o 112 recebeu uma chamada por volta das 4 horas para um incêndio na entrada do edifício, no qual se encontravam cerca de 30 pessoas.
Rodríguez Salientou que, cinco minutos após o alerta, os bombeiros já estavam a trabalhar para extinguir o fogo, que conseguiram controlar "eficazmente e o mais rapidamente possível".
Questionada sobre a possibilidade de o incêndio ter sido intencional, Rodríguez pediu que se deixasse os investigadores trabalhar. "É verdade que são situações em que naturalmente ficamos muito nervosos, procuramos culpados e é humano que a família e os amigos e as pessoas mais próximas fiquem ansiosos e pensem neste tipo de perguntas, mas o melhor é deixar os profissionais trabalhar", sublinhou. Segundo o jornal "Voz de Galicia", há alguns dias, um dos moradores foi apanhado a atear um incêndio nos rés do chão do edifício, o mesmo local onde se deu o incêndio.