O governo moçambicano decretou, a partir de domingo próximo, três dias de luto nacional pela morte das 33 pessoas que viajavam no avião das Linhas Aéreas de Moçambique, no dia 29 de novembro.
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O Embraer 190, de fabrico brasileiro, despenhou-se no norte da Namíbia, quando fazia o trajeto Maputo-Luanda, matando todos os seus 33 ocupantes, incluindo sete cidadãos de nacionalidade portuguesa.
Logo após o sinistro, o governo moçambicano anunciou que seria decretado um luto nacional, assim que "as condições objetivas estivessem criadas", sem especificar o conteúdo dessas condições.
Em comunicado de imprensa distribuído, esta sexta-feira, o Conselho de Ministros de Moçambique refere que o país vai cumprir um luto nacional de três dias, a partir de domingo, em memória às vítimas do desastre.
Nesse contexto, a bandeira moçambicana estará à meia-haste no território nacional e em todas as representações diplomáticas do país no estrangeiro.
Entretanto, o Instituto Nacional de Aviação Civil de Moçambique (INAC) indicou quinta-feira que a comissão internacional de inquérito que está a investigar as causas do desastre continua à espera dos resultados da análise da informação contida nas caixas negras, que está a ser feita pela Agência Nacional de Segurança de Transportes dos Estados Unidos (NTSB).
Por outro lado, continua o processo de identificação das vítimas do acidente, não tendo sido marcada ainda a data da entrega dos corpos às famílias.