Um jato regional Sukhoi Superjet-100 despenhou-se, esta sexta-feira, a sudeste de Moscovo durante um voo de teste sem passageiros, presumindo-se que os três membros da tripulação tenham morrido, segundo as agências russas.
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"O avião despenhou-se numa floresta e explodiu ao atingir o solo. De acordo com os dados preliminares, a tripulação morreu", indicaram os serviços de emergência, citados pela agência Ria Novosti.
O avião, que fazia um voo de teste, pertencia ao gigante do gás Gazprom, disse a agência estatal Tass, citando os serviços de emergência, e dirigia-se para o aeroporto de Vnukovo, em Moscovo.
Segundo a Agência Federal de Aviação Civil russa, Rossaviatsia, a bordo não se encontrava nenhum passageiro, só a tripulação.
O Comité de Investigação, responsável pelas principais averiguações na Rússia, anunciou a abertura de um inquérito para esclarecer as circunstâncias do acidente.
Colocado em serviço em 2011, o Sukhoi Superjet-100 é o primeiro avião civil concebido na Rússia desde o colapso da URSS em 1991, mas a sua reputação foi manchada por problemas de fiabilidade e vários acidentes.
As suas vendas no estrangeiro são praticamente nulas, principalmente devido aos elevados custos de manutenção e aos problemas técnicos recorrentes.
Em maio de 2019, um Sukhoi Superjet 100, da Aeroflot, em chamas, foi forçado a fazer uma aterragem de emergência na pista de um aeroporto de Moscovo, matando 41 pessoas.
Pouco depois dos primeiros voos comerciais do SS-100, um dos seus modelos despenhou-se num vulcão na Indonésia em 2012, matando 45 pessoas.