Três pessoas foram mortas a tiro e uma quarta ficou gravemente ferida na sequência de um ataque, este sábado, no Museu Judaico, em Bruxelas, na Bélgica.
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De acordo com a televisão belga, a RTBF, o tiroteio teve lugar no interior e no exterior do museu.
O atacante chegou ao museu cerca das 15.50 horas locais (14.50 horas em Portugal continental) com uma mochila tendo efetuado os disparos e fugido de seguida num automóvel cuja matrícula foi identificada por algumas testemunhas.
Em declarações à agência France Presse, uma testemunha, Alain Sobotik, disse ter visto "dois corpos" no "hall" de entrada do museu.
"Havia uma jovem mulher, com sangue na cabeça. Ela tinha ainda um desdobrável nas mãos, diria que será uma turista", disse ainda esta testemunha em declarações via telefone.
"Um pouco mais para o interior, estava um homem caído. Um bombeiro estava a verificar a sua pulsação mas penso que já estava morto", acrescentou Alain Sobotik, que reside naquele quarteirão.
O vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios, Didier Reynders, uma das primeiras pessoas a chegar ao local, pois estava nas proximidades, situado no centro da cidade, disse estar chocado com o ataque."Ouvi sons de tiros, corri para aqui e vi os corpos no chão", relatou o ministro belga.
O presidente da câmara de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que três homens e uma mulher foram apanhados no ataque. "É claramente muito sério", afirmou citado pela RTBF, ressaltando que o facto de ter acontecido no Museu Judaico "não é uma coincidência".