Treze militares franceses em missão no Mali morreram, na segunda-feira, em consequência de uma colisão acidental entre dois helicópteros.
Corpo do artigo
As vítimas integravam a Operação Barkhane, de combate a grupos extremistas no norte e centro do Mali, onde estão destacados 4500 militares franceses, e em países contíguos. Morreram quando, ao final da tarde de ontem, dois aparelhos pertencentes ao exército francês a operar na região de Liptako, nas fronteiras do Mali, Níger e Burkina Faso, chocaram, detalhou o ministério da Defesa.
Em comunicado, o presidente Emmanuel Macron lamentou o incidente e saudou "com o maior respeito a memória dos militares do exército, seis oficiais, seis suboficiais e um cabo, falecidos na operação em nome de França, durante o duro combate ao terrorismo no Sahel", que é uma faixa com 5400 quilómetros de extensão entre o Senegal, a oeste, e a Etiópia, a este, que engloba o Mali.
Esta é uma dos mais pesadas perdas humanas sofridas pelo exército francês desde o bombardeamento de Drakkar, em Beirute, em 1983. O acidente eleva para 38 o número de soldados franceses mortos no Mali desde o início da intervenção francesa neste país do Sahel, em 2013.
