Israel diz ter encontrado os corpos de dois reféns perto do hospital al-Shifa, em Gaza, e não um como havia sido noticiado na quinta-feira. Enquanto os combates continuam, a ONU alerta para a foma na região, que põe em risco a vida das pessoas. OMS preocupada com aumento das doenças.
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O Exército israelita anunciou, esta sexta-feira, a captura e destruição de um importante posto de produção de armas do movimento palestiniano Jihad Islâmica, aliado do grupo islamita Hamas, na Faixa de Gaza.
As forças israelitas asseguram ter tomado de assalto este posto, que é descrito como "um importante ativo para a produção de armas" no norte de Gaza.
Num comunicado, o Exército acrescentou que apreendeu inúmeras armas que seriam transportadas em dois camiões, incluindo partes de foguetes terra-terra Badr-3, peças de 'drones' e material de informações da Jihad Islâmica palestiniana, um movimento aliado do grupo islamita Hamas.
As Forças de Defesa de Israel acrescentaram que, além de ser usado para fabricar armas para "atacar civis israelitas", continha também um tanque de guerra de treino, "usado por terroristas para ensaiar a captura de um tanque de guerra do Exército".
O Crescente Vermelho Palestiniano divulgou esta sexta-feira que cinco pessoas morreram e duas ficaram feridas num ataque contra o campo de refugiados de Balata, em Nablus, na Cisjordânia ocupada.
De acordo com a administração do campo, o ataque aéreo atingiu um edifício que abrigava a sede da Fatah, movimento liderado pela Autoridade Nacional Palestiniana (ANP).
Quando questionado, o Exército israelita não confirmou imediatamente este ataque, noticiou a agência France-Presse (AFP).
O campo de Balata tem 24 mil habitantes, segundo a ONU que gere o espaço.
Este campo é conhecido por abrigar jovens combatentes membros dos ramos armados de diferentes grupos palestinianos.
O grupo xiita libanês Hezbollah assumiu esta sexta-feira a responsabilidade por 13 ataques contra alvos militares israelitas, um deles com drones, numa nova intensificação das suas operações no fogo cruzado que as partes têm executado há quase seis semanas.
O movimento armado explicou, numa série de declarações, que as suas ações visaram sete "grupos de soldados israelitas", bem como alguns postos militares, um tanque e um destacamento de forças especiais do Estado judeu.
O presidente norte-americano, Joe Biden, e o emir do Qatar, Tamim Al-Thani, discutiram, esta sexta-feira, por telefone a necessidade de o Hamas libertar "sem demora" os reféns do ataque a Israel em 7 de outubro, anunciou a Casa Branca.
Os dois líderes discutiram também "os esforços em curso para aumentar o fluxo de ajuda humanitária essencial para Gaza" e a decisão de Israel de autorizar, na sequência de um pedido de Washington, a entrada diária de dois camiões-tanque de combustível no território, afirmou em comunicado a Presidência dos Estados Unidos.
O presidente norte-americano, presente em São Francisco para o Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, disse na quarta-feira que estava "relativamente otimista" sobre a libertação de reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas como parte de uma negociação com o Catar.
Familiares das vítimas israelitas do ataque do Hamas em 7 de outubro reuniram-se com um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o seu advogado, e pediram mandados de prisão contra os líderes do grupo islamita palestiniano.
"A investigação está a progredir", afirmou François Zimeray à agência France Presse após a reunião, duas semanas depois de ter apresentado um processo ao procurador Karim Khan em representação de nove famílias de vítimas israelitas.
As famílias pretendem que o Hamas seja processado por crimes de guerra e genocídio e que o TPI emita um mandado de captura internacional contra os seus líderes.
Cinco países signatários do tratado que criou o Tribunal Internacional de Justiça Internacional (TIJ) pediram hoje uma investigação sobre a possibilidade de estarem a ser cometidos crimes de guerra na Palestina. “O meu gabinete recebeu um pedido sobre a situação no Estado da Palestina por parte dos seguintes cinco países-membros: África do Sul, Bangladesh, Bolívia (...) Comores e Jibuti”, anunciou hoje o procurador Karim Khan, que confirmou que o tribunal internacional já está a investigar a situação.
O TIJ – órgão das Nações Unidas que foi criado em 2002 para julgar as piores atrocidades do mundo - abriu uma investigação em 2021 sobre alegados crimes de guerra nos territórios palestinianos, incluindo alegados crimes cometidos pelas forças israelitas, pelo Hamas e por outros grupos armados palestinianos.
O Governo do Hamas elevou hoje o número de mortos na Faixa de Gaza para 12 mil, em resultado da guerra iniciada em 07 de outubro entre Israel e o movimento islamita palestiniano.
Entre as mortes registadas até à data incluem-se cinco mil crianças e 3300 mulheres e cerca de 30 mil pessoas ficaram feridas, detalhou o Governo palestiniano do Hamas.
O Ministério da Saúde, por sua vez, afirma que dezenas de corpos estão espalhados nas ruas do norte da Faixa de Gaza e que é impossível contá-los devido à intensidade dos ataques israelitas.
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, defendeu hoje o "direito à existência" de Israel durante um encontro em Berlim com o homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que, por seu lado, apelou ao fim dos combates na Faixa de Gaza.
Numa mensagem na rede social X (ex-Twitter), a porta-voz do presidente alemão sublinhou que, no encontro, Steinmeier realçou também o direito de Israel a defender-se na sequência do violento ataque perpetrado a 7 de outubro passado pelo grupo islamita Hamas.
Por seu lado, num comunicado de imprensa sobre o encontro com Steinmeier, o presidente turco, que recentemente pareceu questionar a legitimidade do Estado judaico, sublinhou a necessidade de se pôr fim aos "ataques de Israel" na Faixa de Gaza, que provocaram cerca de 1200 mortos, a maioria deles civis, tendo o Hamas feito mais de 240 reféns.
"O presidente Erdogan disse que os ataques de Israel nos territórios palestinianos devem ser travados e que a reação que pode vir de todo o mundo em relação às violações dos direitos humanos é importante", afirmou a Presidência turca.
Tendo em conta as recentes declarações de Erdogan, o Presidente alemão "expôs claramente a posição de Berlim", disse a sua porta-voz na sua conta X (antigo Twitter), insistindo no "direito de Israel a existir e o seu direito a defender-se".
O número real de vítimas em Gaza é "provavelmente muito superior” aos 11 mil mortos anunciados, uma vez que a atualização dos dados esteve parada por cinco dias devido ao colapso das comunicações no enclave, segundo a ONU.
Num 'briefing' na Assembleia Geral da ONU sobre a situação humanitária na Faixa de Gaza, Martin Griffiths, o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, afirmou que, além do colapso da rede de comunicações - devido à falta de combustível -, a contabilização real do número de vítimas é dificultada pela demora em descobrir corpos debaixo dos destroços.
"Mais de 41 mil unidades habitacionais foram destruídas ou gravemente danificadas – o que representa cerca de 45% do parque habitacional em Gaza", disse, em referência aos danos causados pelos ataques das tropas israelitas, em guerra com o movimento Hamas.
O número oficial de mortos em Gaza ainda não foi atualizado devido ao colapso do sistema de saúde do enclave, que recolhia os dados. No entanto, segundo o jornal "Al Jazeera", que cita o Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza, o número total de palestinianos mortos desde 7 de outubro já ultrapassou os 12.000. O site juntou ainda outros dados:
- Há 3750 pessoas desaparecidas, entre as quais 1800 crianças
- Pelo menos 200 médicos, enfermeiros e paramédicos foram mortos
- Pelo menos 51 jornalistas foram mortos
- Há mais de 30.000 feridos, 75% dos quais são mulheres e crianças
- Cerca de 25 hospitais e 250 instituições médicas estão inoperáveis
- Pelo menos 55 ambulâncias foram destruídas
- Foram destruídos mais de 95.000 edifícios
- Pelo menos 57 mesquitas foram completamente destruídas e 165 apenas danificadas
- Pelo menos três igrejas foram destruídas
O exército israelita anunciou hoje que matou sete palestinianos em dois incidentes na Cisjordânia ocupada, incluindo cinco em Jenin, mas o Hamas contestou os números.
O grupo islamita confirmou a morte de apenas três combatentes em Jenin, depois de Israel ter divulgado um balanço de cinco mortos. “Há três mortos e 15 feridos, quatro dos quais se encontram em estado grave”, disse o Ministério da Saúde palestiniano.
Jornalistas da AFP viram o cortejo fúnebre de três corpos cobertos com bandeiras dos movimentos armados palestinianos, segundo a agência francesa.
As Brigadas al-Qasam, braço armado do Hamas, rejeitaram esta sexta-feira as acusações israelitas de que o grupo mantém reféns nos hospitais de Gaza e anunciaram a morte de outro sequestrado.
Num comunicado, a organização - considerada terrorista pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Reino Unido - adiantou ter mesmo transferido alguns dos reféns para outros centros médicos para que possam ser assistidos “devido à gravidade do seu estado de saúde", que atribui aos ataques do exército israelita.
Segundo o documento, um dos reféns – identificado pelo nome, apelido e número de identificação – recebeu "cuidados intensivos" num hospital e, depois de recuperado, foi transferido de volta para o seu local de cativeiro onde, segundo a al-Qasam, morreu em consequência de "ataques de pânico que sofreu em resultado de repetidos bombardeamentos em torno do seu local de detenção".
O Departamento de Educação dos Estados Unidos abriu uma série de investigações sobre antissemitismo e islamofobia em universidades de prestígio, cujos "campi" foram abalados pelas reações à guerra entre Israel e o Hamas. As universidades de Columbia, de Cornell e da Pensilvânia, três instituições de elite da costa leste norte-americana, estão entre as investigadas, anunciou, esta sexta-feira, o Departamento de Educação num comunicado. Sete instituições, incluindo um grupo escolar do Kansas, são visadas nesta que é a primeira vaga de investigações deste tipo levadas a cabo pelo departamento desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, anunciou hoje que está em preparação um encontro do Papa com as famílias dos reféns sequestrados pelo movimento islamita palestiniano Hamas a 7 de outubro, no ataque a Israel. “Esperamos poder realizá-lo (o encontro) o mais rapidamente possível”, afirmou Parolin em declarações à imprensa na embaixada de Itália no Vaticano, à margem do evento organizado pela linha de ajuda a crianças vítimas de violência Teléfono Azzurro “Quebremos o Silêncio”, sobre os abusos a menores.
Segundo o cardeal, “a libertação dos reféns é um dos pontos fundamentais da solução para o problema atual, do aspeto humanitário, dos que lá estão: mulheres, homens, crianças, bebés, grávidas”. Apelou igualmente para “um cessar-fogo” e para “a entrada de ajuda e a prestação de cuidados aos feridos”, que são, na sua opinião, “os dois principais eixos em torno dos quais deve girar a solução do problema”.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse hoje que 24 doentes morreram nas últimas 24 horas no hospital al-Shifa, que se encontra privado de eletricidade, três dias após a entrada das forças israelitas. As mortes são justificadas pelo porta-voz Ashraf al-Qidreh com a paragem de equipamentos médicos vitais devido ao corte de energia no maior complexo hospitalar da Faixa de Gaza.
A maioria dos hospitais em Gaza já não tem uma gota de combustível para alimentar os seus geradores, afirmou à agência France-Presse (AFP).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou esta sexta-feira a saída de Gaza de dois cidadãos com nacionalidade portuguesa, assinalando as diligências efetuadas pela diplomacia de Portugal.
Numa nota oficial colocada no seu site oficial na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa "saúda a saída de Gaza de oito cidadãos sinalizados pelas autoridades portuguesas, dois compatriotas e seis familiares, sublinhando as diligências da diplomacia portuguesa com este resultado positivo".
O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, defendeu esta sexta-feira o regresso da Autoridade Palestiniana a Gaza como plano para estabilizar o enclave e fazer avançar a solução de dois Estados.
Numa conferência de imprensa em Ramallah com o primeiro-ministro palestiniano, Mohamad Shtayé, o chefe da diplomacia europeia apelou ao regresso da Autoridade Palestiniana à Faixa de Gaza, bem como ao reforço do apoio desta entidade por parte da comunidade internacional com forte envolvimento dos países vizinhos árabes.
O grupo de portugueses que estava retido na Faixa de Gaza já passou a fronteira de Rafah e está a caminho do Cairo, no Egito, para aguardar o regresso a Portugal.
O Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, anunciou esta sexta-feira que o exército vai expandir as operações para desmantelar todo o "sistema militar" do Hamas no norte da Faixa de Gaza.
Os militares concentraram as suas operações no norte e, embora este trabalho ainda não esteja concluído, Halevi apelou a que "cada vez mais regiões" sejam visadas, de acordo com uma declaração feita para as tropas que participam nesta ofensiva militar, tornada pública pelas próprias Forças de Defesa de Israel (FDI).
O chefe da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irão prometeu esta sexta-feira que Teerão e outros membros do “eixo da resistência” impedirão Israel de atingir os seus objetivos em Gaza, incluindo a eliminação do Hamas.
“Os seus irmãos do eixo estão unidos a si”, afirmou Esmail Qaani numa mensagem dirigida a Mohamad Deif, chefe das Brigadas Ezzeldin al-Qassam, o braço armado do Hamas. Qaani disse ainda na mensagem que os aliados do eixo “não permitirão que o inimigo atinja os seus objetivos sujos em Gaza e na Palestina”.
Descreveu também os ataques de 7 de outubro do Hamas contra Israel como “uma grande epopeia”, segundo a agência iraniana IRNA. “Mostraram claramente a fraqueza e a fragilidade do regime usurpador sionista e demonstraram de uma forma prática e decisiva que o regime é mais fraco do que uma teia de aranha”, afirmou.
Cerca de 150 mil litros de combustível destinados a abastecer os geradores de hospitais entraram esta sexta-feira na Faixa de Gaza através da passagem fronteiriça de Rafah, que liga o enclave ao Egito, informaram os meios de comunicação social egípcios.
As estações de televisão egípcias Al Qahera News e Extra News, próximas do governo egípcio, disseram que "cerca de 150 mil litros de combustível entraram de Rafah para hospitais na Faixa de Gaza".
O Al Qahera News publicou na conta X (antigo Twitter) que constatou "o restabelecimento do fluxo de camiões de combustível através da passagem de Rafah para Gaza", enquanto o canal Extra News acrescentou que a ação se deve ao facto de "a pressão egípcia sobre todas as partes [envolvidas no conflito] conseguir aumentar o volume de ajuda" para o enclave palestiniano.
A Faixa de Gaza poderá ter a funcionar um mecanismo para a entrada de combustível a partir desta sexta-feira , anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS). O anúncio coincidiu com uma notícia divulgada pelos meios de comunicação social egípcios de que 150 mil litros de fuelóleo entraram esta sexta-feira pela passagem de Rafah, que liga o território palestiniano ao Egito.
O representante da OMS nos territórios palestinianos ocupados, Richard Peeperkorn, disse aos jornalistas em Genebra através de videoconferência que este mecanismo “deve ser contínuo”. Permitirá “garantir a operação humanitária, que as instalações de dessalinização, as padarias e as telecomunicações voltem a funcionar”, afirmou, citado pela agência espanhola EFE.
O combustível esgotou-se esta semana, fazendo com que a grande maioria dos hospitais, os serviços telefónicos e de Internet e as instalações de dessalinização que convertem água do mar em água potável deixassem de funcionar.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) está muito preocupada com a propagação de doenças em Gaza. Após semanas de bombardeamentos israelitas, há aglomerações de pessoas em abrigos e escassez de alimentos e água potável, como alertou a ONU.
"Estamos extremamente preocupados com a propagação de doenças quando o inverno chegar", afirmou o representante da OMS nos territórios palestinianos ocupados, Richard Peeperkorn.
Segundo a OMS, foram registados mais de 70 mil casos de infeções respiratórias agudas e mais de 44 mil de diarreia na Faixa de Gaza, números significativamente mais elevados do que o expectável.
O Programa Alimentar Mundial (PAM) da ONU adverte que a Faixa de Gaza enfrenta um "enorme" défice alimentar e uma fome generalizada, enquanto quase toda a população necessita "desesperadamente" de assistência alimentar.
"Os civis enfrentam a possibilidade imediata de morrer de fome", disse a diretora-executiva do PAM, Cindy McCain. O abastecimento de comida e água é "praticamente inexistente" em Gaza, acrescentou.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que mataram cinco homens armados em confrontos na cidade de Jenin, na Cisjordânia.
A confirmação surge horas depois de fontes médicas palestinianas terem anunciado a morte de três palestinianos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse à cadeia-norte-americana de notícias "CBS News", que havia "fortes" indicações dos serviços secretos de Israel de que o Hamas mantinha reféns no hospital Shifa, mas que estes foram retirados quando as Forças de Defesa de Israel (IDF) fecharam o cerco.
Ontem, quando as IDF deram o hospital por tomado, encontraram algumas armas que indiciam que havia presença de elementos do Hamas no hospital, mas não encontraram reféns vivos. Apenas duas vítimas mortais e no exterior do Shifa.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem ter atacado e conquistado o comando norte da Jihad Islâmica, outro grupo terrorista palestiniano.
No ataque, as IDF localizaram rockets pesados, drones e outras armas, lê-se no X.
A maior agência da ONU em Gaza diz que não é capaz de distribuir ajuda no enclave palestiniano sitiado por Israel há quase seis semanas por causa da proibição de entrada de combustível decretada no início do conflito.
Esta semana, pela primeira vez, foi autorizada a entrada de uma pequena quantidade de combustível para os veículos da ONU, mas já se esgotou.
Segundo a correspondente da BBC no Médio Oriente, Yolande Knell, a falta de combustível também cortou os serviços telefónicos e de Internet.
As IDF dizem que encontraram um túnel e um "veículo armadilhado" nas imediações do hospital durante o ataque ao Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza.
O presidente do Brasil manteve conversações com o homólogo israelita, Isaac Herzog, na quinta-feira, sobre a situação humanitária em Gaza e os reféns do movimento islamita Hamas, após ter criticado fortemente a reação de Israel.
"Falei [por telefone] com o presidente de Israel, Isaac Herzog, sobre a libertação dos reféns do Hamas e o repatriamento dos brasileiros da Faixa de Gaza", escreveu Luiz Inácio Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter).
A Venezuela questionou as declarações do Presidente israelita, que na quinta-feira tinha pedido “decência e respeito” aos países latino-americanos críticos da ofensiva na Faixa de Gaza, acusou Israel de levar a cabo “um genocídio” contra os palestinianos.
Israel diz ter encontrado os corpos de dois reféns perto do hospital al-Shifa, em Gaza, e não um como havia sido noticiado na quinta-feira.
Além de Yehudit Weiss, de 65 anos, cujo corpo foi encontrado na quinta-feira, foi também recuperado o corpo da cabo das Forças de Defesa de Israel (IDF) Noa Marciano.
"O corpo foi encontrado e recuperado perto do hospital Shifa" , informaram as IDF, no X, antigo Twitter, expressando "sentidas condolências à família", que dizem que continuarão a apoiar.