O tribunal marcial que condenou o soldado americano Bradley Manning pelo maior roubo de documentos secretos da história dos Estados Unidos recusou o seu pedido de clemência e confirmou a pena de 35 anos de prisão.
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O general Jeffrey Buchanan, comandante geral dos tribunais marciais, aprovou o veredicto decidido pelo tribunal, após "considerar um pedido de clemência apresentado em março pela defesa de Manning", agora chamado de Chelsea Manning, de acordo com um comunicado do Exército.
O advogado de Chelsea Manning, David Coombs, apresentara um pedido de clemência perante a autoridade superior dos tribunais marciais.
É a advogada Nancy Hollander que trata agora dos procedimentos do apelo do soldado, condenado em agosto do ano passado a 35 anos de prisão pelo maior furto de documentos secretos da história dos Estados Unidos.
A juíza militar Denise Lind considerou o soldado condenado de espionagem e de fraude pelo roubo de 700 mil documentos diplomáticos e militares confidenciais.
Maninng, cujos distúrbios de identidade sexual foram evocados durante o julgamento, disse que se sentia mais mulher que homem, pelo que pediu para ser tratado por Chelsea Manning.
O soldado está atualmente detido do Forte Leavenworth, no Kansas.