Trump assina ordem executiva para combater preços e revenda de bilhetes com artista Kid Rock ao lado
Com o artista americano Kid Rock ao seu lado, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou, na segunda-feira, uma ordem executiva que reprime a revenda de bilhetes e os preços dos eventos ao vivo.
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A ordem procura impedir que "intermediários sem escrúpulos" lucrem com a revenda de bilhetes para concertos e outros eventos com uma "enorme margem de lucro". Ordena ao procurador-geral dos EUA e ao secretário do Tesouro que utilizem "todos os meios legais" para acabar com os elevados preços abusivos e pede que a Comissão Federal de Comércio "garanta a transparência dos preços em todas as fases do processo de compra de bilhetes, incluindo o mercado secundário de bilhetes".
"Pode comprar um bilhete por 100 dólares [92 euros]. Quando for pagar, custará 170 dólares [157 euros]", disse Kid Rock, que usava um chapéu de palha e um fato vermelho estampado com a bandeira norte-americana no Salão Oval. O cantor de "Born Free", que apareceu com Trump na campanha presidencial de 2024, acrescentou que, devido aos "bots", os bilhetes estavam a ser colocados à venda "por vezes com uma margem de lucro de 400 a 500%".
A administração do antecessor de Trump, Joe Biden, também visou os cambistas, processando o site de reservas de concertos Ticketmaster e a sua empresa-mãe Live Nation Entertainment no ano passado por alegações de monopólio. Em comunicado divulgado na segunda-feira, a Live Nation, que negou as acusações de monopólio, disse que apoia a ordem de Trump e apelou à sua aplicação.