Donald Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, congratulou-se por ter razão sobre o radicalismo islâmico, na sequência do pior tiroteio da história do país, em que morreram 50 pessoas, na Florida.
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Numa mensagem na rede social Twitter, o milionário - que defendeu a proibição de entrada em território norte-americano para todos os muçulmanos - agradeceu a quem o "felicitou por ter razão sobre o terrorismo islâmico radical".
"Mas não quero felicitações, quero vigilância e rigor. Precisamos ser inteligentes", escreveu o candidato no Twitter.
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As autoridades não confirmaram oficialmente a identidade do atacante, apresentada pelos 'media' como Omar Mateen, cidadão norte-americano de origem afegã, de 29 anos, residente na Florida.
Depois do atentado de San Bernardino, na Califórnia (costa oeste), em dezembro último, perpetrado por casal radicalizado, Trump tinha afirmado que, caso fosse eleito a 8 de novembro, ia proibir a entrada em território norte-americano a todos os muçulmanos.
Esta declaração desencadeou uma forte polémica, incluindo entre numerosos membros do Partido Republicano. A liberdade religiosa é um dos pilares fundadores dos Estados Unidos.
Este 'tweet' de Trump, na sequência de várias manifestações de apoio ao candidato nas redes sociais, provocou também reações, com alguns críticos a denunciarem o republicano por se aproveitar politicamente da situação, algumas horas após o ataque.
Já Barack Obama classificou o massacre como "um ato de terrorismo e de ódio".
"Embora a investigação esteja ainda no início, já sabemos o suficiente para dizer que se tratou de um ato de terrorismo e de ódio", disse Obama num breve discurso em direto da Casa Branca.
"E nenhum ato de terrorismo e de ódio conseguirá mudar quem nós somos", afirmou.
Por indicação do chefe de Estado, as bandeiras de todos os edifícios federais serão colocadas a meia haste, em sinal de luto pelas vítimas.