Líder da Casa Branca fixa tarifa de 10% contra Pequim e diz estar a considerar taxas sobre as importações da União Europeia.
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A ameaça das tarifas havia sido amplamente difundida bem antes de o novo presidente norte-americano assegurar o estrondoso regresso à Casa Branca, e foi confirmada ao segundo dia de mandato. Donald Trump, que anteriormente tinha equacionado impôr uma avassaladora taxa de 60% sobre os produtos chineses que chegam aos Estados Unidos, ficou-se agora pelos 10% – o suficiente para agitar os mercados e provocar uma queda na moeda chinesa, o yuan –, com efeito já a 1 de fevereiro. A União Europeia não escapa às reflexões comerciais do republicano, que diz ainda estar a considerar taxas sobre as importações do bloco comunitário.
Trump disse ter ordenado uma investigação sobre o comércio EUA-China, justificando que quaisquer penalizações sobre os produtos chineses seriam “baseadas no facto de que eles estão a enviar fentanil para o México e o Canadá”.