
Donald Trump fez declaração ao país
Foto: Doug MILLS / AFP
Numa declaração em direto na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou as "mudanças positivas" dos últimos 11 meses, desde que iniciou o segundo mandato, com muitas críticas ao antecessor Joe Biden.
Num discurso que teve início às 21 horas em Washington (2 horas desta quinta-feira em Portugal continental), Donald Trump começou por reiterar as críticas à administração anterior liderada Joe Biden, que "permitiu a entrada de milhares de imigrantes" e "a libertação de criminosos violentos".
Pelo contrário, defendeu o presidente republicano, "nos últimos 11 meses há mais mudanças positivas em Washington do que qualquer outra administração na história dos Estados Unidos. Nunca houve nada igual", com destaque para a "redução da criminalidade" e o "aumento dos salários" dos norte-americanos. "Passámos do pior para o melhor", acrescentou, apontando as deportações em massa de imigrantes ilegais.
Outra medida que valeu rasgados elogios de Trump foram as tarifas aplicadas às importações provenientes de dezenas de países. E para exemplificar o sucesso desta medida garantiu que as empresas estão a regressar aos Estados Unidos e a investir no país. Acrescentou ainda que, com as receitas das tarifas, todos os militares irão receber até ao Natal um cheque de 1776 dólares (1513 euros), numa alusão à data da Declaração da Independência, que em 2026 assinala 250 anos.
"Há um ano o nosso país estava morto e agora é o maior país do Mundo", frisou Trump, salientando que esta ideia lhe é transmitida pelos líderes internacionais com quem contacta.
Trump disse que os preços de muitos serviços e produtos diminuíram, mencionando a "queda de 22% nos preços dos automóveis" e a gasolina a 2,5 dólares (2,13 euros) por galão (3,8 litros). De acordo com a Associação Automóvel dos Estados Unidos, o preço médio da gasolina era de 2,91 dólares (2,47 euros) na quarta-feira.
Neste balanço dos primeiros meses de mandato, Trump apontou também ao futuro, anunciando um grande corte de impostos no próximo ano e a promessa de "um crescimento económico como o Mundo nunca viu", que coincidirá com o Mundial de futebol [EUA, Canadá e México] e os 250 anos da Declaração da Independência.
"Feliz Natal e Deus nos abençoe a todos", concluiu, após 20 minutos de discurso.

