Várias nomeações do Donald Trump para a futura Administração causaram espanto não só na Imprensa mas entre os próprios republicanos. Indicações como o antivacinas Robert F. Kennedy Jr. para a Saúde e o apresentador da Fox News Pete Hegseth para a Defesa demonstram que o presidente eleito visa sobretudo a lealdade.
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As escolhas para o novo Governo divergem das decisões tomadas pelo magnata da primeira vez que ocupou a Casa Branca, quando Trump optou por membros para o seu Gabinete sem relação prévia com o próprio. A falta de confiança resultou em diversas fugas de informações e no rompimento público de relações com pessoas que ocupavam altos cargos.
Para Marc Lotter, antigo assessor de Trump ouvido pela agência Associated Press, a falta de experiência em Washington e contactos atrapalhou o trabalho do empresário. "Muitas pessoas a quem ele recorreu estavam a tentar tirar partido disso para o levar à sua opinião, em vez de cumprirem aquilo que era a opinião dele e aquilo para que ele foi eleito", destacou o agora funcionário do America First Policy Institute, entidade que está a ajudar na transição.