Cerca de 20 mil pessoas deslocaram-se, este domingo de manhã, à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para visitar o túmulo do Papa Francisco.
Corpo do artigo
Um túmulo de mármore, debaixo de um crucifixo semelhante ao que Francisco costumava usar ao pescoço, iluminado por um ponto de luz. A palavra "Franciscus" lê-se gravada na pedra. Assim é o túmulo do Papa que quis ser de "todos, todos, todos", e que já se sabia que seria simples, por decisão do próprio.
Segundo as autoridades da capital italiana, desde as 7 horas locais (6 horas em Portugal continental) aproximaram-se do templo cerca de 20 mil pessoas, das quais 13 mil tinham entrado até ao meio-dia.
A Basílica de Santa Maria Maior abriu hoje pela primeira ao público depois de, no sábado, Francisco ter ali sido sepultado numa cerimónia privada após a missa exequial, na Praça de São Pedro, no Vaticano. A sepultura consiste, tal como o sumo pontífice pediu no testamento, numa lápide simples de pedra de Ligúria, a terra dos seus antepassados italianos, com a inscrição "Franciscus" (Francisco, em latim).
Uma hora antes da abertura do templo romano, concentravam-se no local cerca de 200 pessoas a aguardar para entrar, constatou no local a agência de notícias espanhola.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, depois de 12 de pontificado. Nascido em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano.