O Ministério Público da Turquia ordenou a detenção de mais 166 polícias, vários em funções de comando, por suspeitas de ligação a Fethullah Gulen, acusado de instigar a tentativa de golpe de 15 de julho.
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A purga lançada pelo presidente Recep Tayyip Erdogan ao abrigo da lei do estado de emergência decretada após a tentativa de golpe já levou ao afastamento de mais de dez mil polícias e dezenas de milhares de outros funcionários da administração pública.
A operação realizada esta sexta-feira foi lançada durante a madrugada em 35 províncias, segundo o diário turco "Hurriyet".
Na lista do Ministério Público figuram 13 diretores da polícia, 114 comandantes e 39 agentes, alguns dos quais já tinham sido suspensos de funções.
Segundo a televisão NTV, os polícias são acusados de utilizar uma aplicação para telemóvel de mensagens codificadas, designada Bylock, supostamente desenvolvida especialmente para os apoiantes de Gulen poderem comunicar sem controlo das autoridades.
A imprensa turca escreve que o governo detetou 55 mil utilizadores daquela aplicação.