Os países da União Europeia decidiram, esta segunda-feira, impor um embargo petrolífero gradual contra o Irão bem como sancionar o banco central iraniano para travar o financiamento do programa nuclear de Teerão.
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"Um acordo de princípio para um embargo petrolífero contra o Irão foi encontrado" durante uma reunião dos embaixadores dos países da União Europeia (UE) em Bruxelas, segundo fonte diplomática da UE.
O acordo deve ser formalmente homologado durante o dia numa reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros europeus.
O compromisso encontrado prevê uma interdição imediata de qualquer novo contrato no sector petrolífero entre o Irão e qualquer país da UE.
O acordo também prevê uma fase de transição até 1 de Julho para que contratos existentes possam ser anulados.
Debates intensos foram registados entre os países da UE sobre este ponto até ao último momento devido às reticências da Grécia muito dependente das provisões iranianas. Atenas defendia uma fase de transição com um prazo até um ano.
Está previsto que outros países produtores do Golfo substituam o Irão para manter o aprovisionamento de petróleo a países europeus.
O Irão vende cerca de 20% do petróleo que produz a países da UE, mas o essencial da produção é vendida na Ásia.
A UE e os Estados Unidos esforçam-se paralelamente convencer os países asiáticos, como a Índia, a reduzir as importações de hidrocarbonetos iranianos.