Um professor foi morto e várias pessoas feridas com gravidade, esta sexta-feira, após um ataque com faca numa escola em Arras, no norte de França. O suspeito, que já estava referenciado por radicalização, foi detido pela Polícia.
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O atacante foi detido, segundo uma publicação do ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, na rede social X (ex-Twitter).
De acordo com informações de uma fonte da polícia francesa, o agressor terá gritado "Allah Akbar" [Deus é grande] durante o ataque.
Nenhum estudante da escola secundária ficou ferido, segundo uma fonte policial.
A Assembleia Nacional anunciou que iria suspender o seu trabalho em solidariedade com as vítimas, e o Presidente Emmanuel Macron deve deslocar-se ao local do ataque, que fica na cidade de Arras, no departamento de Pas-de-Calais.
Entre os dois feridos estão um agente de segurança, que foi atingido várias vezes por uma faca, e uma professora, disse uma outra fonte policial.
Os meios de comunicação franceses France Info e BFM informaram que o agressor era um ex-aluno da escola.
A vice-presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Naima Moutchou, disse que a Assembleia Nacional "expressa a sua solidariedade e os seus pensamentos pelas vítimas, pelas suas famílias e pela comunidade educativa ao saber que um professor foi morto e vários outros ficaram feridos".
O ataque acontece cerca de um ano depois do assassínio do professor Samuel Paty, morto a 16 de outubro de 2022 nas proximidades da sua escola em Conflans-Sainte-Honorine, na região de Paris, cerca de dez dias depois de ter mostrado caricaturas de Maomé aos seus alunos durante uma aula sobre liberdade de expressão.
O agressor de 18 anos, um refugiado russo de origem chechena, foi morto pela polícia.