Uma criança morta e duas feridas em ataque juvenil que atordoou a Finlândia

Seria mais uma manhã de terça-feira na escola Viertola, em Ventaa, a Norte de Helsínquia, até um dos alunos, de 12 anos, avançar sobre os companheiros do sexto ano e abrir fogo. O menor, que carregava uma arma licenciada, propriedade de um familiar, arriscou a fuga, mas seria detido pouco depois pela polícia, tendo admitido a responsabilidade por um ato macabro que resultou na morte imediata de uma criança, também de 12 anos, e deixou duas outras gravemente feridas. Um gesto extremo que impôs um manto de indignação na cidade com menos de 250 mil habitantes, num país com 5,6 milhões, onde cerca de 430 mil são detentores de licença de porte de arma.

“Juntos, pensamos que, como sociedade, teríamos aprendido com os tiroteios anteriores em escolas. Um dia assim não deveria ter acontecido”, atirou o chefe da polícia nacional, Seppo Kolehmainen, em conferência de imprensa em Vantaa, sobre um tiroteio que abalou a escola Viertola, onde estudam cerca de 800 alunos do primeiro ao nono ano e que conta com um corpo docente de 90 professores.