
María Corina Machado e Edmundo González Urrutia (candidato oficial) são rostos da mudança prometida e levam uma multidão atrás
Foto: Gabriela Oraa / AFP
Há 11 anos no poder, Nicolás Maduro espera a reeleição nas presidenciais da Venezuela, mas as sondagens dão vitória à oposição. Analistas políticos ouvidos pelo JN traçam um cenário económico e social devastador e avisam que as antigas táticas de intimidação já não funcionam.
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Os eleitores venezuelanos vão neste domingo às urnas escolher o novo (ou o mesmo) presidente do país para os próximos seis anos. A data de 28 de julho assinala os 70 anos do nascimento de Hugo Chávez, de quem Nicolás Maduro, no poder desde 2013, é discípulo. Mas, apesar do simbolismo associado, as eleições podem ditar uma viragem na governação, com as principais sondagens (exceto as realizadas pelo Governo) a apontarem para um derrota expressiva de Maduro, que, na reta final de uma campanha marcada pela intimidação, ameaçou com um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso não seja reeleito.

