Pelo menos um dos suspeitos dos ataques no centro de Viena, que causaram dois mortos e 15 feridos na segunda-feira à noite, está em fuga, revelou o Governo da Áustria, que reforçou o controlo das fronteiras.
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O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, revelou que "um dos atacantes foi neutralizado mas vários parecem estar em fuga", noticiou a agência AP.
"Eles também parecem, pelo que sabemos, estar muito bem equipados, com armas automáticas. Eles estavam muito bem preparados", acrescentou.
O diretor-geral de segurança pública, Franz Ruf, anunciou o "fortalecimento do controlo nas fronteiras" e a implementação de bloqueios de estradas em Viena, noticiou a agência AFP.
Segundo revelou a polícia de Viena, na sua conta na rede social Twitter, seis lugares diferentes foram alvo de ataques.
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Segundo a agência AFP, o tiroteio na capital austríaca causou dois mortos, incluindo um dos autores.
O chanceler austríaco condenou o "repugnante ataque terrorista".
"Jamais nos permitiremos a ser intimidados pelo terrorismo e combateremos estes ataques com todos os nossos meios", destacou através de uma mensagem publicada na rede social Twitter, citado pela agência AFP.
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Apesar do motivo dos ataques ainda estar a ser investigado, Sebastian Kurz realçou que a possibilidade de este ter sido um ataque antissemita não pode ser descartada, visto que o tiroteio começou fora da principal sinagoga de Viena, que estava fechada na altura dos ataques, noticia a agência AP.
O ministro do Interior, Karl Nehammer, disse à emissora pública ORF que o Exército foi solicitado para vigiar locais importantes da cidade e permitir que a polícia perseguisse os homens armados.
O presidente da Câmara de Viena, Michael Ludwig, revelou que 15 pessoas foram hospitalizadas, sete delas com ferimentos graves.
Oskar Deutsch, chefe da comunidade judaica em Viena, destacou que não é claro se a sinagoga principal era o alvo dos ataques.