O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, suspendeu a reabertura das escolas, quando o país regista mais de 60 mil casos confirmados de covid-19.
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"Como presidente da República, decidi que não haverá regresso às aulas de forma presencial", disse Nicolás Maduro à televisão estatal venezuelana.
O chefe de Estado frisou que "o regresso às aulas não é favorável para controlar a pandemia e, por isso, não haverá regresso presencial às aulas na Venezuela".
"Veremos se em janeiro regressaremos", acrescentou Maduro, adiantando que os serviços educativos do país vão manter-se via online e por telescola.
O presidente da Venezuela determinou ainda que a estação estatal de televisão Vive TV seja transformada "num supercanal educativo, com qualidade, moderno e atrativo para a telescola" que terá "um papel fundamental nesta pandemia".
Nas últimas 24 horas, a Venezuela registou 910 novos casos de covid-19, elevando para 60.540 o número de infetados pelo novo coronavírus no país.
Há ainda 485 mortes associadas à covid-19 e 48.644 pessoas recuperaram da doença.
A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar "decisões drásticas" para combater a pandemia. Com o início do estado de alerta, as aulas foram suspensas.
As operações aéreas estão restringidas até 12 de outubro.