Versões contraditórias sobre a situação do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, estão a aparecer depois do anúncio, pela agência noticiosa oficial MENA, da sua "morte clínica".
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A Agência Lusa refere que a AP cita um dirigente do aparelho de segurança a garantir que Mubarak foi colocado no sistema de suporte de vida, depois de o seu coração ter parado, quando chegou ao hospital, proveniente da prisão, onde sofrera um acidente cardiovascular.
Entretanto, em declarações à cadeia televisiva norte-americana CNN, um membro do Conselho Supremo das Forças Armadas, o general Mamduh Shahin, afirmou: "Ele não está clinicamente morto, como noticiado, mas a sua saúde está a deteriorar-se e encontra-se em situação crítica".
Antes, ainda segundo a CNN, o porta-voz do procurador-geral egípcio, Adel Saeed, afirmara: "Fomos informados pelas autoridades da prisão que o coração de Mubarak parou e que usaram choques elétricos para o ressuscitarem. Está agora com respiração assistida e os médicos das Forças Armadas e do Centro Internacional Médico vão inspeccioná-lo".
A agência oficial egípcia MENA também tinha mencionado o uso de desfibrilhadores pelos médicos do hospital.
Também o seu advogado, Fareed El Deeb, garantia à CNN que Mubarak está vivo.
Uma fonte hospitalar garantiu, entretanto, que Mubarak está "em coma, com os médicos a procurarem reanimá-lo e em respiração assistida".