Liri, Karina, Agam, Daniela e Naama são cinco jovens israelitas que foram capturadas pelo Hamas na base militar de Nahal Oz, na manhã de 7 de outubro. Aparecem num vídeo que foi publicado nas redes nas últimas horas, depois de as famílias terem autorizado. Algumas têm os rostos ensanguentados, tal como as roupas.
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As imagens têm pouco mais de três minutos e foram extraídas de um vídeo de duas horas captado pela câmara instalada na farda de um elemento do Hamas. As mulheres são encostadas a uma parede, enquanto lhes amarram as mãos atrás das costas, e depois, enquanto tentam comunicar com os raptores em Inglês, eles mandam-nas sentar no chão.
Pelo menos duas delas têm sangue na cara e nas roupas, outras só têm vestidas uma camisola e as cuecas. Segundo o Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos, o vídeo mostra “o tratamento violento, humilhante e traumatizante que as jovens sofreram no dia em que foram raptadas”, acrescentando que o olhar das militares estava repleto de “puro terror”.
“É tempo de agir, caso contrário o sangue da minha irmã e das outras reféns vai estar nas mãos” das autoridades de Israel, disse Sasha Ariev à AFP. No ataque àquela base militar, mais de 50 soldados israelitas foram mortos, entre os quais 15 mulheres.
Por várias vezes, percebe-se que os membros do Hamas estão a mandá-las calar. O vídeo está legendado em inglês e numa das passagens lê-se “Aqui estão as raparigas (mulheres que podem ficar grávidas). Estas são as sionistas”.
O jornal espanhol “El Mundo” revela os nomes e os apelidos das jovens: Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniela Gilboa e Naama Levy.
Os familiares dos reféns dos ataques do Hamas querem que o Governo de Telavive retome as negociações com vista à libertação imediata das pessoas.
As Forças de Defesa de Israel também publicaram o vídeo. “Estes são apenas 190 segundos dos 233 dias de tortura inimaginável que elas estão a viver desde que foram raptadas às mãos dos terroristas do Hamas”, lê-se numa legenda que acompanha a publicação, na rede social X.