A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reiterou esta quinta-feira que a União Europeia (UE) está e permanecerá "na vanguarda" do apoio à Ucrânia, alertando que a guerra russa prosseguirá em 2023.
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"A UE está na vanguarda do apoio ao seu vizinho, tal como deve estar, e assim continuará", disse a líder do executivo comunitário, comentando a adoção, pelo Conselho Europeu, de um novo pacote de assistência macrofinanceira (AMF) à Ucrânia de 18 mil milhões de dólares para 2023.
Falando em conferência de imprensa no final de uma cimeira da UE, em Bruxelas, Von der Leyen destacou que uma das "consequências massivas" da guerra para os 27 é económica, nomeadamente no que respeita aos preços e abastecimento de energia.
Os líderes dos 27 aprovaram hoje um pacote de AMF a Kiev, que será entregue ao longo de 2023 em parcelas mensais de 1,5 milhões de euros.
Paralelamente, os embaixadores dos Estados-membros junto da UE aprovaram, numa reunião à margem do Conselho Europeu, o nono pacote de sanções à Rússia, que será confirmado por procedimento escrito na sexta-feira.
Com a adoção deste nono pacote de sanções, serão incluídos mais 200 indivíduos e entidades, incluindo as Forças Armadas, assim como empresas de Defesa ligadas ao Kremlin (Presidência russa), membros do Parlamento russo e do Conselho da Federação, ministros, governadores e partidos políticos.
Um total de 1.241 indivíduos e 118 entidades estão abrangidos na lista de sanções da UE, que abrangem congelamento de bens e proibição de viajar.