O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao seu homólogo norte-americano, Joe Biden, o último envio de armamento autorizado na quinta-feira, avaliado em 600 milhões de dólares, aproximadamente o mesmo valor em euros.
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"A nossa interação demonstrou a sua eficácia em primeira linha. A Ucrânia procura ser livre. E com o apoio sincero e a solidariedade dos parceiros, o mundo inteiro surpreende-se. Juntos venceremos", indicou Zelensky numa mensagem no Twitter.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, autorizou na quinta-feira uma nova entrega de armamento à Ucrânia que eleva para 15,8 mil milhões de dólares a ajuda militar total norte-americana concedida ao exército ucraniano.
A Rússia advertiu os Estados Unidos que caso seja enviado armamento de longo alcance, como tem solicitado Zelensky para presumivelmente atacar posições russas na Crimeia, Washington arrisca-se a ultrapassar uma "linha vermelha".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,2 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).