O inverno no hemisfério norte está a ser marcado por temperaturas mais baixas do que o habitual. Em Oimiakón, na Sibéria, os termómetros partem quando chegam aos 62 graus negativos, as pestanas congelam, mas a vida continua como se nada fosse.
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De acordo com o diário "The Siberian Times", um termómetro partiu quando as mínimas chegaram ao número histórico dos 62 graus negativos, mas, nas redes sociais há relatos de habitantes que registaram 67 graus negativos.
https://twitter.com/Rainmaker1973/status/952906751166304261?ref_src=twsrc%5Etfw
Trata-se de apenas 0,7 graus acima da mínima mais baixa registada nessa mesma localidade na região de Yakutia, em 1993, por muitos considerada a temperatura mais baixa numa área habitada.
Apesar das temperaturas reduzidas, a vida em Oimiakón continua animada, como demonstram as imagens que chegam às redes sociais. Um grupo de músicos local publicou um vídeo em que aparecem a tomar banho num rio gelado, aproveitando a ligeira "subida de temperatura", que naquele dia estava nos 50 graus abaixo de zero.
https://www.instagram.com/p/BdwI70ynFt-/?utm_source=ig_embed
Numa outra publicação, pode ver-se uma utilizadora com as pestanas cobertas de neve, em resultado das temperaturas baixas.
https://www.instagram.com/p/Bd6TF5bgunf/?utm_source=ig_embed
E nem o mercado local pára. Vladimir Danilov, um habitante daquela localidade, partilhou um vídeo no YouTube em que apresenta o mercado da cidade, com muitas bancas abertas, prontas a vender peixe.
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Mas não são só os locais que fintam as temperaturas negativas. Um grupo de turistas chineses foi filmado a tomar banho num lago naquela região, deixando surpreendida até a jornalista Elena Pototskaya.
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"Nós, que moramos aqui, temos medo de sair com tanto frio. E aqui estão eles...os turistas a nadar", disse.