
REUTERS/Pilar Olivares
O candidato de extrema-direita à presidência do Brasil Jair Bolsonaro foi o mais votado em Lisboa, com grande vantagem para o opositor de Esquerda, Fernando Haddad.
Bolsonaro venceu em todas as 27 mesas de voto abertas na capital portuguesa, somando 4465 votos, contra 2471 de Haddad, adianta o jornal "Expresso". O candidato do PSL obteve, assim, 65% dos votos, contra 35% do opositor do PT.
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Margem mais apertada em Angola
Em Luanda, Angola, a vitória também sorriu a candidato da extrema-direita. Jair Bolsonaro obteve 91 dos 166 votos expressos (54,81%), contra 67 (40,36%) de Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), indicam dados oficiais.
Segundo o edital afixado numa porta da Embaixada do Brasil em Luanda, o número de votantes hoje foi igual ao da primeira volta, 166, com a particularidade de se terem registado seis votos nulos (3,61%) e dois em branco (1,20%), uma vez que, face ao número diminuto de eleitores, não foi utilizada a urna eletrónica.
Na primeira volta, em 7 deste mês, Bolsonaro tinha também ganhado em Angola, ao recolher 88 votos, contra os 33 de Haddad, com os restantes 45 a serem dispersos pelos outros candidatos.
Em Luanda, a única urna, colocada na missão diplomática brasileira em Luanda, abriu às 8 horas e encerrou às 17, tendo o edital sido afixado pouco depois das 18.30 horas locais (17 horas em Portugal continental).
A taxa de participação na votação para as presidenciais brasileiras em Angola foi de 48,53%, tendo em conta que estão registados 342 eleitores.
Bolsonaro também vence em Timor-Leste
Segundo os primeiros resultados conhecidos das comunidades brasileiras no estrangeiro, Jair Bolsonaro venceu em Timor-Leste e nas principais cidades da Austrália, Sydney e Melbourne.
Fotos distribuídas nas redes sociais de documentos afixados em locais de votação confirmam igualmente uma vitória de Bolsonaro no Japão e na Nova Zelândia.
Cerca de 147,3 milhões de eleitores foram chamados às urnas para decidir quem será o próximo Presidente da República brasileiro, numa disputa entre a extrema-direita, com Jair Bolsonaro, e a esquerda, com Fernando Haddad.
Além da corrida pelo cargo de Presidente, os brasileiros terão também de escolher os próximos representantes no parlamento (Câmara dos Deputados e Senado) e nos governos regionais que não ficaram definidos na primeira volta, que se realizou em 7 de outubro.
