
Homem combinou com a polícia a simulação da própria morte
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O caso é de 2016, mas está a correr mundo agora. Um homem combinou com o FBI a sua própria morte para provar que a mulher tinha encomendado o seu assassinato.
Romón Sosa, um treinador de boxe que vive no Texas, nos EUA, recebeu ajuda do FBI para fingir a sua morte e enganar a mulher, que estava disposta a pagar cerca de dois mil euros para o ver morto.
O casal conheceu-se em 2007 e contraíram matrimónio três anos depois, na mesma altura em que abriram um ginásio em conjunto. Quando os problemas financeiros atingiram o ginásio, o casal passou por problemas e a mulher pediu o divórcio.
Em 2015, Maria Sosa falou com um homem para encomendar a morte do próprio marido. Só que o plano correu mal logo desde o início. É que o homem a quem ela ia pagar para matar o marido também era amigo dele. "Quando me ligou a dizer que precisava de falar comigo porque havia uma pessoa que me queria matar, pensei que estava a brincar", disse Ramón.
Depois desta conversa, os dois combinaram que, no próximo encontro com a mulher, o potencial assassino levaria um microfone oculto para gravar o plano e obter a prova de que ela estaria disposta a pagar para que lhe matassem o marido. Durante o encontro, María Sosa, longe de saber o que estava a passar, disse que queria o marido morto. Com a gravação do seu lado, Ramón apresentou-a às autoridades locais que, com o apoio do FBI, decidiram montar um esquema para apanhar a mulher.
"Fingir que estava morto foi terrível"
Assim, disfarçaram Ramón para dar a ideia de que tinha sido morto com um tiro na cabeça. Cavaram um buraco no deserto e depositaram o corpo no local, como se de uma execução se tratasse. "Fingir que estava morto foi terrível", confessou o homem.
Um agente, disfarçado de forma a convencer Maria de que era o autor da morte do homem, encontrou-se com a mulher e mostrou as fotos do alegado assassinato do marido. "Ela riu-se quando viu as imagens", disse o polícia.
Depois de detida, a mulher confessou ser culpada de solicitar o assassinato e foi condenada a 20 anos de prisão, em outubro de 2016.
