Três sismos de magnitude superior a 5 graus na escala de Richter registaram-se, esta quarta-feira, no centro de Itália.
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O primeiro abalo, de 5,3, ocorreu às 10.25 horas locais (9.25 horas em Portugal continental) e o epicentro localizou-se a 21 quilómetros da localidade de Maltignano, que tem 2600 habitantes e se situa no província de Ascoli.
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Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) o epicentro localizou-se entre Aquila e Rieti, a 10 quilómetros de profundidade e a 110 quilómetros de Roma.
O tremor de terra "foi sentido em Roma, mas parece não ter havido vítimas", disse o presidente do Parlamento Europeu, o italiano Antonio Tajani.
As autoridades italianas suspenderam o serviço de metro de Roma e algumas escolas da capital foram evacuadas.
Nos 30 minutos seguintes registaram-se cinco réplicas, segundo o site Csem, que regista os movimentos sísmicos a nível mundial.
Pelas 11.14 horas (10.14 horas em Portugal continental) um novo abalo de 5,7 foi registado a nove quilómetros de profundidade e a 22 quilómetros de Aquila, região com 68600 habitantes. E 11 minutos depois um novo sismo de 5,3 ocorreu a 27 quilómetros de Aquila.
Às 11.16 horas, 11.24 horas e 12.07 horas locais ocorreram réplicas superiores a 4 graus de magnitude.
Felizmente, parece que não houve mortes
O primeiro-ministro italiano disse que os três fortes sismos aparentemente não fizeram vítimas mortais. Paolo Gentiloni considerou que hoje é "um dia difícil" para Itália, uma vez que os sismos ocorreram numa altura em que a região está há vários dias coberta de neve, o que levou ao corte do fornecimento de eletricidade nalgumas zonas e dificultou a chegada dos serviços de socorro após os sismos. "Felizmente, parece que não houve mortes", disse o primeiro-ministro, que falava em Berlim após um encontro com a chanceler Angela Merkel.
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No passado mês de agosto, um forte sismo também no centro de Itália na região de Amatrice causou a morte de 299 pessoas.